quinta-feira, 26 de setembro de 2013

FISIOTERAPIA: HISTÓRIA, CIÊNCIA E ARTE.



Em comemoração ao dia do fisioterapeuta, foi realizada uma ação científico-cultural no Hospital Universitário Onofre Lopes, em formato de ação de extensão, sob a coordenação do Dr. Gleidson Medeiros, registrada pela PROEX-UFRN.

A ação aconteceu no último dia 11/10/2013 e foi um grande sucesso.
Com mais de 107 participantes, dentre eles: Pacientes, fisioterapeutas, alunos de fisioterapia de diversas instituições de ensino da cidade, professores de fisioterapia, servidores técnicos e de apoio do hospital, bem como a diretoria deste.


As atividades extensionistas foram agrupadas por turno conforme sua natureza: pela manhã foram realizadas ações artísticas (músicas, recitação de poesias, recitação de textos e uma apresentação de dança apresentada por integrantes da Academia Evidence de Dança de Salão); a tarde, foram ministradas três palestras (Inovações no tratamento do paciente com AVC, proferida pelo Dr. André Pantoja; Humanização na fisioterapia, ministrada pelo Dr. Mario Saraiva; Reorganização neurofuncional, proferida pelo Dr. Álvaro Viana); ainda foi realizada uma oficina de Corporeidade e respiração, conduzida pelo Dr. Gleidson Medeiros.




É extremamente importante que ações como estas se repitam habitualmente para que a fisioterapia se fortaleça em múltiplos aspectos (social, científico, cultural, etc).

Parabéns a todos os participantes, organizadores e colaboradores desta ação.


Em breve os certificados serão disponibilizados em PDF nos e-mails dos participantes.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

INTERPRETAÇÃO NEUROFUNCIONAL DE EXAMES RADIOLÓGICOS (CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES)

NEUROFUNCTIONAL INTERPRETATION OF RADIOLOGICAL EXAMINATIONS  

(PRELIMINARY CONSIDERATIONS)



A busca por diagnósticos cada vez mais precisos é uma corrida constante entre os profissionais de saúde, pois uma avaliação detalhada e eficaz pode ser um dos fatores responsáveis pelo sucesso de qualquer tratamento.

Na fisioterapia neurofuncional não é diferente. Hoje com diversos recursos tecnológicos, os instrumentos propedêuticos têm ganhado um vultoso espaço frente ao tradicional exame físico.

Apesar do fisioterapeuta não ser o profissional habilitado a dar diagnósticos clínicos, é importante que tenha conhecimentos clínicos para que, a partir destes, seja formado um rol de informações necessárias para o diagnóstico cinético funcional. Igualmente importante é o conhecimento técnico deste profissional no tocante a exames complementares para este objetivo.

Entendendo esta necessidade, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional editou uma Resolução (RES. 398/11), regulamentando a atuação do fisioterapeuta neurofuncional e atribuindo-lhes as competências necessárias para tal, dentre as quais destaca-se a de solicitar exames complementares. É importante, asseverar que o referido profissional não pode nem deve realizar tais práticas (solicitação de exames complementares) sem observar alguns critérios, tais como: a indicação clínica correta para a solicitação precisa do exame, e a capacidade técnica do profissional, ou seja, o devido conhecimento acerca do exame solicitado.
Habitualmente os exames complementares são classificados em: laboratoriais, destacando-se cinco subgrupos (hematológicos, imunológicos, bioquímicos, parasitológicos e microbiológicos); eletrodiagnósticos, como a eletromiografia, o biofeedback, a eletroneuromiografia e o eletroencefalograma; e, por fim, os exames de imagem, o Raio-X, a Tomografia Cerebral, a Ressonância Magnética, a Angiografia, a Ultra-Sonografia , dentre outros.
 

A interpretação dos exames de imagem sob o prisma neurofuncional deve ser albergada por diversos saberes, sejam eles técnicos, como a imaginologia (que trata da formação das imagens a partir de cada tipo de exame); clínicos, destacando-se a anatomia radiológica (que estuda os aspectos morfológicos do sistema nervoso sob o ponto de vista dos diversos exames) e a radiologia clínica (que trata das alterações radiológicas nas respectivas doenças); e funcionais, como os conceitos de neurofisiologia (controle motor, desenvolvimento motor, etc), independência funcional (potenciais remanescentes do paciente em realizar atividades de vida diária , atividades laborais, etc), neuroplasticidade e plasticidade muscular, dentre outros conhecimentos.

Todas estas informações são compiladas e formarão os argumentos cinéticofuncionais para que o profissional emita o fisiodiagnóstico e faça com segurança sua programação cinesioterapêutica. Atualmente, a neurociência tem dado um especial destaque aos mecanismos de neuroplasticidade como pilares para a escolha das técnicas e métodos cinesioterapêuticos, sempre correlacionando tais mecanismos com as áreas afetadas e seus potenciais funcionais.


Em suma, a formulação do fisiodiagnóstico em neurologia é bastante complexo e merece um estudo pormenorizado por todo profissional que deseja enveredar por esta área e tem como objetivo proporcionar um atendimento sempre mais qualificado e eficiente aos seus pacientes.
 

EM BREVE LANÇAMENTO DO LIVRO:  
INTERPRETAÇÃO NEUROFUNCIONAL DE EXAMES RADIOLÓGICOS.
Confira em www.gmedictor.blogspot.com.br

  GLEIDSON FRANCIEL RIBEIRO DE MEDEIROS: Fisioterapeuta especialista em avaliação cinético funcional, fisioterapeuta do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN, Fisioterapeuta do Centro de Reabilitação Adulto – CRA, Preceptor da Residência Multiprofissional em Saúde do HUOL/UFRN, autor dos livros: GUIA ILUSTRADO DE CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA BÁSICA, CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA CLÁSSICA ESQUEMATIZADA, Aluno do curso de Direito da UFRN.