domingo, 19 de maio de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO DE CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA CLÁSSICA ESQUEMATIZADA


     Nem a chuva forte que caiu naquela noite foi capaz de esfriar ou ofuscar o brilho do evento.O lançamento do livro Cinesioterapia Neurológica Clássica Esquematizada foi um grande sucesso. 
     Organizado pelo Centro acadêmico do curso de fisioterapia da UFRN: CAVERA, o evento foi o resultado de um projeto de extensão cadastrado na Pró-reitoria de extensão da UFRN, com órgão proponente o HUOL. 
     Aconteceu no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede - UFRN na noite do dia 17/05/2013 e contou com a presença de diversas autoridades: Dra. Luciana Protásio (Prefaciadora do livro e professora da UFRN e FATERN); Dr. Robson Alves (Diretor do curso de fisioterapia da UNI RN); Dr. André Pantoja (Diretor do curso de fisioterapia da Faculdade Maurício de Nassau); Dra. Vânia Machado (Presidente do SINTEST-RN); Dr. Leonardo Nogueira (Diretor geral do Centro de Reabilitação Infantil - CRI/RN); Dra. Patrícia de Renor (Chefe da reabilitação do CRI). Além dos Familiares, Amigos, Alunos e Profissionais que juntos com o autor do livro abrilhantaram o encontro.
     Após uma sucinta palestra sobre a história da cinesioterapia neurológica o autor ficou à disposição para cumprimentar os convidados e autografar os exemplares.
   
"Agradeço a todos que prestigiaram meu trabalho e, por corolário, a fisioterapia no RN"
GLEIDSON MEDEIROS

VÍDEO PROMOCIONAL DO LIVRO

domingo, 5 de maio de 2013

PROGRAMAÇÃO CINESIOTERAPEUTICA COM BASE EM EXAME RADIOLÓGICO DE PACIENTE NEUROLÓGICO. PARTE 1

KINESIOTHERAPY PROGRAMMING BASED ON RADIOLOGICAL EXAMINATION OF PATIENT NEUROLOGICAL. PART 1


É bastante comum que os pacientes neurológicos críticos, quando em coma ou sedados nas unidades de terapia intensiva, recebam atendimento de fisioterapia respiratória, e que o mesmo profissional, às vezes pela falta do fisioterapeuta neurofuncional na unidade, realize alguns procedimentos motores ou neuromotores. Acontece que este fisioterapeuta habitualmente não tem a qualificação específica para indicar, aplicar e avaliar o procedimento cinesioterapeutico mais adequado ao paciente, tornando, muitas vezes, a cinesioterapia neuromotora, neste caso, uma prática pouco eficaz.
É inadmissível que pacientes neurológicos, que precisam de uma atenção especializada em seu tratamento, capaz de lhe promover, por exemplo, uma estimulação ou reeducação neuromotora adequadas, continuem, nos dias atuais, recebendo muitas vezes, apenas mobilizações passivas e alongamentos, enquanto acumulam complicações que dificilmente serão revertidas no futuro. A solução ideal para este problema seria a inclusão do fisioterapeuta neurofuncional nas equipes de terapia intensiva “Fisioterapeuta Neurointensivista”. Contudo, como ainda não é legalmente exigível, torna-se, pois, extremamente importante que o fisioterapeuta intensivista entenda certas nuanças que podem fazer toda a diferença na hora da seleção cinesioterapeutica do paciente.
Primeiro, deve entender o básico de neuroanatomia e de anatomia radiológica, para poder identificar as estruturas nervosas lesionadas no seu paciente. Um conhecimento básico em identificar o tipo de tecido pela área atingida (substância branca ou cinzenta) já será de grande valia.
Em seguida, se faz necessário entender conceitos básicos de neuroplasticidade como o brotamento e a reorganização dendrítica. Saber onde preferencialmente estes mecanismos acontecem: o primeiro em áreas de substância branca, e o segundo em regiões de substância cinzenta. Correlacionar o mecanismo preferencial de neuroplasticidade à técnica mais adequada: facilitação, estimulação, inibição e reeducação. E, finalmente, saber aplicar corretamente a referida técnica ou o método cinesioterapeutico na qual ela se insere.
A simples indicação do método ou técnica cinesioterapeutica pelo diagnóstico clínico pode não ser a forma mais eficaz de se elencar uma conduta, uma vez que pacientes com o mesmo diagnóstico, por exemplo: AVC de artéria cerebral média; que cursem com o mesmo quadro clínico: Hemiplegia, afasia, etc.; podem ter sofrido injúrias em estruturas muito próximas, porém, histologicamente diferentes, que possuam mecanismos preferenciais de neuroplasticidade distintos e, consequentemente, melhores respostas a técnicas cinesioterapeuticas diversas.
Conhecer os métodos cinesioterapeuticos e decorar algumas situações em que podem ser aplicados é suficiente apenas para se formar técnicos reprodutores de condutas, que nem sempre serão as mais adequadas à recuperação do doente. Ao passo que, ser capaz de entender a doença, seus mecanismos de recuperação, e correlacionar tudo isto a uma conduta cientificamente indicada, constitui função do fisioterapeuta, profissional capaz de oferecer o tratamento mais coerente às necessidades e à recuperação do seu paciente.

PARTICIPEM DO LANÇAMENTO DO LIVRO: CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA CLÁSSICA ESQUEMATIZADA.
Acontecerá dia 17/05/2013 no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (Câmpus/UFRN), das 19:00 às 20:30, e os participantes receberão certificado com 4hs de extensão.
ENTRADA GRATUITA.
CONFIRA TAMBÉM O NOVO CURSO DE CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA CLÁSSICA E O LANÇAMENTO DO LIVRO ACESSANDO  http://www.gmedictor.blogspot.com.br/


GLEIDSON FRANCIEL RIBEIRO DE MEDEIROS: Fisioterapeuta especialista em avaliação cinético funcional, fisioterapeuta do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN, Fisioterapeuta do Centro de Reabilitação Adulto – CRA, Preceptor da Residência Multiprofissional em Saúde do HUOL/UFRN, autor dos livros: GUIA ILUSTRADO DE CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA BÁSICA, CINESIOTERAPIA NEUROLÓGICA CLÁSSICA ESQUEMATIZADA, Aluno do curso de Direito da UFRN.